Comandante visita assessor de Bolsonaro e outros presos no Exército

O coronel Marcelo Câmara, um dos assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está preso desde fevereiro e recebeu duas visitas do comandante do Exército, Tomás Paiva, durante seu tempo de detenção. As visitas do general Paiva ao coronel Câmara, assim como a outros militares presos, têm como objetivo inspecionar as condições das instalações onde esses militares estão detidos. Com informações da colunista Bela Megale, do Globo.
Tomás Paiva adotou a prática de visitar militares presos como parte de sua gestão, incluindo aqueles em prisão preventiva, como o caso do coronel Câmara, que não tem data prevista para deixar a cadeia. Essas visitas são conduzidas para verificar as condições das unidades do Exército onde os militares estão detidos, bem como para avaliar a situação nos hospitais das Forças Armadas.
Marcelo Câmara está preso no Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, mesmo local onde o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, estava preso antes de ser solto por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa de Câmara já solicitou a revogação da prisão em fevereiro, mas a decisão sobre o pedido ainda não foi anunciada.
Câmara é suspeito de envolvimento em um suposto plano de golpe arquitetado por Bolsonaro e outros membros do governo anterior, incluindo militares. Durante o governo do ex-chefe de Estado brasileiro, ele atuou como assessor especial no gabinete da Presidência da República e, após o término do mandato, foi contratado pelo PL para trabalhar com Bolsonaro. Sua exoneração ocorreu em outubro do ano passado, após se tornar alvo de uma investigação que apura a venda ilegal de joias e presentes recebidos por Bolsonaro.
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