Como a PF chegou a Cariani em operação contra tráfico de drogas

Depósitos em espécie no valor de R$ 212 mil em nome da Astrazeneca foram o ponto de partida para a investigação que resultou nas buscas na mansão do influencer Renato Cariani. A empresa farmacêutica não reconheceu os repasses à Anidrol, empresa da qual Cariani é sócio, e denunciou o caso à Polícia Federal (PF).

O esquema, do qual o influencer fazia parte, teria desviado, ao longo de seis anos, uma quantidade de substâncias químicas suficiente para produzir 15 toneladas de crack. A PF solicitou a prisão preventiva de Cariani e mais três envolvidos na Operação Hinsberg, deflagrada nesta terça-feira (12), porém, o pedido foi negado pela Justiça.

A história teve início em 2017 quando a Receita Federal notificou a Astrazeneca sobre os depósitos nas contas da Anidrol. A empresa de Cariani alegou fornecimento de cloreto de lidocaína à Astrazeneca, mas a farmacêutica negou qualquer relação comercial. A PF descobriu que um amigo do influencer se passou por representante da Astrazeneca.

Com 7 milhões de seguidores no Instagram e 6 milhões no YouTube, Cariani é conhecido no mundo fitness. Ele ficou famoso por compartilhar dicas de emagrecimento e realizar projetos fitness com personalidades da televisão brasileira, como Danilo Gentilli e MC Daniel.

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