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Como Beyoncé tratou de violência policial no programa mais visto da TV americana

Do nexo:

A cantora americana Beyoncé lançou um single no último sábado chamado “Formation” (formação, em inglês), devidamente acompanhado de um videoclipe super produzido. Com a mesma música, a “Rainha Bey”, como é chamada, se apresentou domingo no intervalo do Super Bowl, o jogo da final do campeonato de futebol americano que se tornou o evento esportivo mais importante do país e também o de maior audiência na televisão (são 114 milhões de TVs ligadas).

(Aqui, o vídeo.)

Mas o que seria apenas mais uma apresentação grandiosa da artista virou polêmica. As expectativas antes – pela possibilidade de Beyoncé cantar “Formation” – e depois do show despertaram reações de todos os lados: muitos vibraram com a sua perfomance, muitos passaram a incitar um boicote à cantora e ao Super Bowl.

Isso porque a música e a perfomance de Beyoncé exaltam o negro americano e criticam a violência policial em um momento em que os Estados Unidos passam por tensões sociais após diversos casos de morte de negros por policiais brancos.

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Beyoncé aparece no gramado do estádio da final do Super Bowl vestida com uma jaqueta inspirada naquela usada por Michael Jackson, logo após uma banda militar abrir alas para ela entrar. Suas dançarinas, todas vestidas de preto com boinas também pretas, em referência aos Panteras Negras, organização política negra ativa nos anos 1960 e 70, famosa por sua atuação armada defendendo guetos negros da violência da polícia, considerada racista.

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