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Como o crash financeiro na China pode afetar o Brasil?

Da BBC:

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Para André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, algumas análises sobre as possíveis repercussões da queda da bolsa chinesa são exageradas.

O economista da Gradual diz que o mercado já estava monitorando os papéis chineses e esperando uma dinâmica de ‘estouro da bolha’.

“É claro que essa queda preocupa e deve ser monitorada, mas também não deve ser nenhuma tragédia, nenhum ‘crash de 1929’ chinês”, afirma.

Desde o início do ano, as ações das empresas listadas na bolsa de Xangai tiveram alta de mais de 140%, apesar da economia do país estar desaquecendo.

Muitos chineses chegaram a tomar empréstimos para comprar ações nesse período de bonança.

“Houve um descolamento entre o que ocorria na bolsa e os fundamentos da economia real, então era natural que alguma hora os papéis começassem a cair”, diz Caparoz.

Isso ocorreu em meados de junho, quando os investidores começaram a achar que já estava na hora de vender seus papéis e realizar seus lucros.

Para conter a queda das ações, o governo anunciou um pacote de medidas.

A agência que supervisiona as maiores estatais do país, por exemplo, disse tê-las aconselhado a não vender ações “para garantir a estabilidade do mercado”.

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