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Como Ozzy sobreviveu a tantos excessos? A ciência foi atrás da resposta

Ozzy Osbourne durante ensaio fotográfico. Foto: Divulgação

Em 2010, cientistas da empresa Knome decidiram sequenciar o DNA de Ozzy Osbourne, ícone do heavy metal que morreu nesta terça-feira (22), para entender como ele havia sobrevivido a décadas de abuso intenso de álcool e drogas. O projeto foi tão incomum quanto o próprio Ozzy.

Os pesquisadores encontraram variações genéticas raras relacionadas ao metabolismo de substâncias psicoativas. Entre elas, mutações que influenciam a forma como o corpo processa metanfetaminas e opiáceos, algo que pode ter ajudado a explicar sua resistência incomum.

O estudo alimentou debates sobre predisposição genética e como diferentes pessoas reagem a substâncias tóxicas. Ozzy virou assunto acadêmico e pop ao mesmo tempo.

Ele próprio brincou com o resultado: “Sempre soube que era um mutante”, afirmou na época. A frase resume bem o fascínio que sempre cercou sua figura — uma mistura de lenda viva e sobrevivente improvável do rock.