Como reconhecer os sinais do AVC pode salvar vidas

O AVC, sigla para acidente vascular cerebral, é uma das principais emergências médicas e exige atendimento imediato. O maior risco está na demora em reconhecer os primeiros sinais, o que pode comprometer o tratamento e aumentar a chance de sequelas graves ou morte. Especialistas alertam que os sintomas costumam surgir de forma repentina e nem sempre envolvem dor intensa.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o sinal mais comum é a fraqueza súbita em um lado do corpo, afetando rosto, braço ou perna. Também podem ocorrer dificuldade para falar, fala arrastada ou confusa, perda de visão, tontura, falta de equilíbrio e dor de cabeça muito forte, sem causa aparente. Alterações na consciência e confusão mental também são sinais de alerta.
O AVC acontece quando o fluxo de sangue para o cérebro é interrompido por um coágulo ou hemorragia, levando à morte rápida das células cerebrais. Nesses casos, cada minuto conta. O chamado AIT, conhecido como mini-AVC, apresenta sintomas semelhantes que desaparecem em até 24 horas, mas funciona como um aviso sério, já que parte dos pacientes pode sofrer um AVC maior em poucos dias.
Especialistas recomendam acionar imediatamente o serviço de emergência ao notar qualquer sintoma, sem esperar melhora espontânea. Entre os principais fatores de risco estão hipertensão, diabetes, arritmias cardíacas, tabagismo, obesidade e sedentarismo. Embora o risco aumente após os 55 anos, o AVC também pode atingir pessoas jovens e até crianças.
