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Como se fosse dono da Pasta, Eduardo anuncia volta de PM para Cultura 2 semanas após ser demitido

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Hellen Alves
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Eduardo Bolsonaro, deputado federal (PSL-SP), anunciou o retorno do PM André Porciuncula como chefe da subpasta de Fomento, na Secretaria Especial da Cultura como se fosse o dono da Pasta.

Há duas semanas, a Casa Civil havia anulado a primeira nomeação de Porciuncula para o mesmo cargo -ele havia sido nomeado em agosto. Nesse período, o PM não chegou a assinar nenhum ato administrativo.

“É no fogo alto que se forja o aço bom”. A sua posse foi só a 1ª batalha, seja bem vindo André Porciuncula @andreporci , empossado hoje como Secretário Nacional de Incentivo e Fomento à Cultura, pasta liderada por @mfriasoficial . Obrigado pelo apoio @FPedri @AlexAleluia”, escreveu Eduardo. 

Nas redes, Porciuncula defende o presidente Jair Bolsonaro, crtica os “autoproclamados iluministas” e posta frases como “a cultura é um insight espiritual de primeira grandeza, é o evento teofânico em que o culto (cultura) brota em uma sociedade e define todos os demais aspectos da existência humana”.

Na semana passada, o governo Bolsonaro chegou a designar o advogado Paulo Roberto Tellechea Sanchotene para o cargo. Em abril, Sanchotene escreveu o texto “Keep Calm and Trust Mandetta”, em defesa da conduta do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em meio à pandemia.

Maurício Noblat Waissman, é outro nome que foi demitido para em seguida ser conduzido para outro cargo comissionado. Ele, atualmente, está como secretário de Desenvolvimento Cultural.

Waissman atuava como coordenador-geral da Política Nacional de Cultura Viva, mas foi demitido pele atriz Regina Duarte, então chefe da Secretaria Especial da Cultura.

No Facebook, ele se apresenta como um “cristão, conservador, bolsonarista raiz, escritor, palestrante, professor, advogado, artista plástico e cronista dos absurdos tragicômicos do cotidiano”.

Mário Frias? Esse assiste a tudo calado para depois sair por aí repetindo coisas como um papagaio.

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