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Como Stephen Hawking previu o domínio da IA e seus riscos há 30 anos

O físico Stephen Hawking. Foto: Reprodução

Em 1995, o físico britânico Stephen Hawking já previa que 2025 seria o marco do domínio da inteligência artificial. Suas declarações, feitas no programa “Tomorrow’s World”, anteciparam transformações que hoje moldam o cotidiano: da automação de empregos à presença de sistemas autônomos em diagnósticos médicos, finanças e até na criação de textos e códigos.

Hawking afirmou que as máquinas alcançariam um nível de autonomia capaz de “superar as capacidades humanas”, o que, segundo ele, exigiria vigilância ética global. Um dos principais alertas do cientista dizia respeito à substituição em massa de empregos por sistemas inteligentes.

Ele acreditava que o avanço tecnológico forçaria uma reorganização econômica e social, com debates sobre renda básica e requalificação profissional, temas que se tornaram centrais em 2025. Hawking também advertiu que o maior risco da IA não seria a malícia das máquinas, mas sua eficiência descontrolada: “O desenvolvimento da inteligência artificial total poderia significar o fim da raça humana”.

Além da IA, Hawking previu avanços na exploração espacial e alertou para o acúmulo de lixo orbital. Ele via a colonização de Marte como uma “saída de emergência” para a humanidade e defendia que a tecnologia, embora essencial para a sobrevivência da espécie, poderia ser fatal se usada sem responsabilidade. Essa dualidade, de inovação e ameaça, resume o que chamava de “paradoxo da tecnologia”.