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Congolês morto em quiosque foi espancado em 15 minutos por 5 pessoas, diz primo

Moiïse usando um terno preto, posando de forma séria para a câmera. Ele tem cabelos curtos e pele negra.
Congolês foi morto após cobrar salário atrasado. Foto: Reprodução / Redes sociais

Jovem congolês Moise Mugenyi Kabagambe, de 25 anos, morto na última terça no quiosque Tropicália, no posto 8 da Barra da Tijuca, na zona Oeste do Rio, onde trabalhava como atendente, foi espancado por mais de 15 minutos, afirma o jornal O Globo.

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Como o jovem congolês morreu?

Ele recebeu golpes de mata leão, socos, chutes, madeirada e chegou a ter as mãos e pés amarrados por um pedaço de fio antes ser morto.

É o que diz um primo do rapaz, que teria visto um vídeo que foi obtido por policiais civis da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) no local do crime.

Segundo familiares da vítima, ao menos cinco pessoas, entre elas o gerente do quiosque, teriam participado da sessão de espancamento.

Neste domingo, sob protesto e com música e dança, em um ritual africano, o corpo do jovem foi enterrado no Cemitério de Irajá.

Moïse Kabamgabe estava no Brasil desde 2011, quando fugiu de conflitos armados na República Democrática do Congo. O autônomo Yannick Iluanga Kamanda, de 33 anos, disse que viu as imagens do momento em que o primo foi atacado. Ele declarou que o jovem “apanhou já desacordado”.

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