Conheça os edifícios brasileiros envolvidos em lendas e tragédias

Prédios abandonados e endereços marcados por violência acabaram alimentando algumas das lendas urbanas mais persistentes do país. Em São Paulo, o antigo Edifício Joelma, palco do incêndio de 1974, que deixou 187 mortos, segue no centro desses relatos. Depois da tragédia, o imóvel foi reconstruído e rebatizado como Edifício Praça da Bandeira, mas funcionários afirmam ouvir “gritos”, “vozes” e ver vultos, alimentando a fama de assombrado.
Em Salvador, a Casa das Sete Mortes, construída no século XVII, ganhou notoriedade após o assassinato do padre Manuel de Almeida, de dois escravizados e de um trabalhador. O autor nunca foi identificado, e relatos de barulhos e aparições atravessaram gerações.
Outro ponto cercado de histórias é o Edifício Martinelli, o primeiro arranha-céu de São Paulo. Após um período de luxo, o prédio viveu décadas de abandono, com casos de violência, suicídios e assassinatos não esclarecidos. No Rio de Janeiro, o Castelinho do Flamengo também acumula histórias de assombração. A arquitetura em estilo eclético e o piso rangendo reforçam relatos de que antigos moradores ainda vagariam pelos cômodos.
Em Goiânia, o Centro Cultural Martim Cererê, instalado em antigos reservatórios, é associado a sessões de tortura durante a ditadura militar. Moradores dizem ouvir gritos e ver portas se moverem sozinhas. Já em Curitiba, o desativado Presídio do Ahú reúne relatos de rebeliões, mortes violentas e lendas como a “brincadeira do copo”.
