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Conselho das Igrejas Cristãs em Angola condena Edir Macedo: “Deveria dominar suas emoções”

Bispo Edir Macedo

Do Jornal de Angola.

Em entrevista ao Jornal de Angola, a secretária-geral do Conselho das Igrejas Cristãs em Angola, reverenda Deolinda Dorcas Teca, considerou os pronunciamentos do bispo Edir Macedo, que amaldiçoou os bispos, pastores, esposas descendentes e o povo em geral como uma atitude que demonstra sentimento de perda de bens materiais e financeiros, que o país garantia à Igreja Universal do Reino de Deus.

A reverenda Deolinda Dorcas Teca disse que “não é nossa responsabilidade amaldiçoar o outro”, pois – acrescentou -o livro de Ro-manos no seu Capítulo 12 versículo 14 recomenda o seguinte:”abençoai aos que vos perseguem e não amaldiçoeis”.

Está claro!É bíblico – disse. Segundo a secretária-geral do CICA, “não é tarefa de homem nenhum amaldiçoar os outros, antes pelo contrário temos a ordem de abençoar”, assegurou.

Quanto aos pastores angolanos, suas esposas e descendentes, bem como os angolanos em geral que o líder da Igreja Universal do Reino de Deus amaldiçoou, a secretária-geral do CICA confortou-os a partir dos textos de Romanos Capítulo 8 versículo 1, tendo refe-rido:”Portanto, agora nenhu-ma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”.

“Ninguém tem poder de nos condenar, sobretudo aqueles que crêem e vivem a sua (de Deus) palavra”, sublinhou. Para a líder do Conselho das Igrejas Cristãs em Angola, com esta afirmação o bispo Edir Macedo saiu-se muito mal na fotografia, lamentavelmente. “Ele deveria dominar um pouquinho mais as suas emoções, pois, transpareceu estar muito sentido com a perca material e financeira que o país fornecia ao Brasil.

Não deveria ser assim. Deveria, pelo contrário, compreender as causas do conflito e dialogar com as partes envolvidas”, realçou. A reverenda aconselhou a igreja a encontrar um mediador neutro e consensual, para os ajudar a ultrapassar o conflito que os separa do ponto de vista eclesiástico. No entanto,as questões jurídicas devem ser tratadas junto dos tribunais competentes, recomendou.

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