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Contratos de fundações ligadas a secretaria do segundo suplente de Flávio Bolsonaro são investigados

Léo Rodrigues, Flávio e Jair Bolsonaro: 2.º suplente. Reprodução/Rede social

De Ricardo Brandt no Estado de S.Paulo.

Duas fundações vinculadas à secretaria comandada pelo segundo suplente do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos/RJ), Leonardo Rodrigues, no governo do Rio, assinaram 11 contratos, de R$ 110 milhões ao todo, com empresas ligadas a Mário Peixoto, desde 2019. As entidades, negam irregularidades nos contratos.

O empresário Mário Peixoto, dono da Átrio Rio Service, foi preso, no dia 14 de maio, alvo da Operação Favorito – desdobramento da Lava Jato -, que apura fraudes e desvios milionários com o Estado e prefeituras fluminenses, relacionados a terceirização de pessoal e na área de saúde. Com ele, foi detido também o ex-deputado estadual Paulo Melo (MDB). Há suspeitas que eles também estariam lucrando com negócios para enfrentamento à pandemia da covid-19.

“O grupo criminoso de Mário Peixoto possui diversos contratos coma  Faetec, sobre os quais recaem fortes indícios de ilicitude, tanto pela burla aos procedimento licitatório, com sucessivas renovações de contratos emergenciais de forma injustificada, quanto pelos indícios de que o empresário mantenha a hegemonia dos contratos na entidade por força de sua influência política, inclusive por meio do pagamento de vantagens indevidas a funcionários públicos ainda não identificados”, afirma o Ministério Público Federal, no pedido de prisão da Favorito.

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