Coronel da PM condenado por manter 10 em trabalho escravo é demitido por Tarcísio

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), demitiu o coronel Daniel Antônio Cinto, da Polícia Militar, por manter 10 trabalhadores em regime de escravidão em uma carvoaria em Pirajuí (SP). Seu desligamento ocorre após o trânsito em julgado da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) sobre seu caso.
O coronel comandou a PM em Ourinhos (SP) entre 2007 e 2010, e foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) em 2013, sendo condenado quatro anos depois pela Justiça Federal a 5 anos e 10 meses de prisão em regime aberto. Em 2021, após esgotarem os recursos contra a decisão, ele foi preso e o caso enviado à 1ª Vara Federal de Bauru (SP).
Sua carvoaria foi alvo de uma ação do Ministério do Trabalho em conjunto com o MPF que resgatou 10 trabalhadores em 2008. Eles viviam em condições análogas à escravidão: sem salários, morando em alojamentos, mantidos em um local sem higiene e com jornadas exaustivas de trabalho.
Cinto estava aposentado do cargo de coronel e chegou a receber R$ 35,7 mil em benefícios da Previdência do estado em abril deste ano.
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