Corpo do miliciano amigo de Bolsonaro está apodrecendo e IML diz que não tem como congelar

De Arthur Guimarães, Leslie Leitão e Marco Antônio Martins na TV Globo e G1 Rio.
Um documento enviado pelo Instituto Médico Legal (IML) à Justiça do Rio alertou para as más condições do cadáver do miliciano Adriano da Nóbrega Magalhães, encontrado morto no domingo (9) em Esplanada, na Bahia.
O ofício obtido pelo G1 (veja acima) foi assinado pela perita legista Luciana Lima na segunda-feira (17). No texto manuscrito, ela diz que o o corpo já deu entrada, vindo da Bahia, “após iniciados os fenômenos de putrefação”, já que “o óbito ocorreu há mais de uma semana”.
O IML também explica que “não dispõe de câmaras de congelamento de corpos” e que, por isso, é possível fazer apenas a refrigeração dos corpos, de forma a retardar a possível decomposição, mas não evitá-la totalmente.
Na terça-feira (18), a Justiça baiana determinou um novo exame no corpo. A decisão ocorreu depois um pedido feito pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). Segundo o Órgão, o objetivo é esclarecer dados até o momento obscuros, entre eles, a trajetória dos tiros.
Até esta quarta-feira (19), o novo exame não havia sido realizado, segundo apurou a equipe de reportagem.
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