“Corta o coração”, diz Cássio após filha autista ser rejeitada em escola de BH

O goleiro Cássio, do Cruzeiro, usou suas redes sociais para denunciar a dificuldade em matricular sua filha Maria Luiza, de 7 anos, diagnosticada com TEA (Transtorno do Espectro Autista), em escolas de Belo Horizonte. Em postagem no Instagram, o atleta revelou: “Tenho tentado matricular minha filha em diferentes escolas, mas a resposta quase sempre é a mesma: ela não é aceita”. O jogador criticou a discrepância entre discursos inclusivos e a realidade enfrentada.
Cássio destacou que as instituições recusam o acompanhamento da profissional que assiste Maria Luiza dentro do ambiente escolar. “Tentamos argumentar e mostrar a importância dessa ajuda, mas a resposta é sempre negativa”, explicou. A família contou com apoio do Cruzeiro na mudança para Belo Horizonte em 2023, incluindo a busca por escolas, mas esbarrou em barreiras sistemáticas.
O goleiro enfatizou o impacto emocional da situação: “Como pai, ver sua filha rejeitada simplesmente por ser autista é algo que corta o coração”. Ele alertou que “inclusão não é só palavra bonita em propaganda, é atitude”. Apenas uma escola aceitou a menina, evitando que ela ficasse sem acesso à educação.
Cássio desabafa por dificuldade de encontrar escola para filha em Belo Horizonte:
“O mais triste é ouvir isso justamente de escolas que se apresentam como ‘inclusivas’. Como pai, ver sua filha rejeitada simplesmente por ser autista é algo que corta o coração.”
📸 Reprodução pic.twitter.com/veuSAzs0pk
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) August 22, 2025