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Cotado para assumir o MEC, Guilherme Schelb foi investigado por pedir dinheiro a empresas

Guilherme Schelb. Foto: Reprodução/YouTube

O jornal O Globo informa que o procurador regional da República Guilherme Schelb, cotado por Bolsonaro na manhã desta quinta-feira (22) para assumir o Ministério da Educação (MEC), já foi acusado de pedir dinheiro a empresas que tinham interesse em algumas investigações conduzidas por ele.

O caso foi investigado pelo Conselho Nacional do Ministério Público em 2004. Pelas acusações tornadas públicas no período, o procurador pediu pelo menos R$ 350 mil a quatro empresas e um sindicato: Souza Cruz, Fiat, Coca-Cola, Volkswagem e o Sindicato de Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom), diz a publicação.

Segundo o jornal, Schelb teria pedido patrocínio às empresas para financiar a produção de um livro e de um site dele.

Ele participou de uma força-tarefa de Ministério Público Federal, Polícia Federal e Receita Federal, responsável por uma investigação sobre contrabando e falsificação de cigarros.

A operação era de extremo interesse da Souza Cruz, maior fabricante de cigarros do país, afirma o jornal.