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Covid-19 avança e rede privada do País adia cirurgias eletivas

 Foto Jonne Roriz/Veja

Do Estadão:

Com o novo aumento de casos de covid-19, hospitais privados de São Paulo aumentam leitos e reduzem cirurgias não urgentes esperando uma segunda onda e unidades do Rio e da Região Sul já enfrentam um pico de infecções tão severo quanto o do primeiro semestre.

Em São Paulo, nove hospitais consultados pelo Estadão tiveram aumento expressivo de internações no último mês e se viram obrigados a ampliar as alas dedicadas à covid. No Albert Einstein, o total de internados com covid, que há um mês era estável em 55, chegou a 106 na quarta-feira, 2. A instituição reduziu o número de cirurgias eletivas agendadas e vem transformando leitos comuns em UTIs.

“Hoje mesmo (quarta-feira, 2) transformamos dez leitos em semi-intensiva. Quando observamos o aumento de casos, colocamos um limite de 110 cirurgias agendadas por dia”, explica Sidney Klajner, presidente do Einstein. Antes da alta de infecções, o hospital chegou a fazer mais de 150 operações diárias. No Samaritano e demais hospitais do Grupo Americas, o volume de leitos dedicado à covid foi ampliado em novembro e está sendo adotada gradual redução de cirurgias eletivas de menor complexidade.

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