CPI da Covid investiga relação de Flávio Bolsonaro com o escândalo da Covaxin, diz Renan Calheiros

A CPI da Covid está investigando o envolvimento de Flávio Bolsonaro com a aquisição da Covaxin na CPI da Covid, diz o relator da comissão, Renan Calheiros.
O senador explica que estão sob investigação informações relacionadas ao filho do presidente e dois advogados nas negociações do imunizante indiano: Willer Tomaz, próximo a diversos parlamentares do Centrão e amigo de Flávio, e Frederick Wassef, integrante da defesa do 01 e seu amigo.
No depoimento de Luis Miranda, Renan chegou a questioná-lo sobre os dois e justifica:
“O relator tem acesso a aspectos variados da investigação. E eu, como relator, fico obrigado a toda vez que há dúvida sobre o envolvimento de alguém, ou sobre uma relação indecorosa de alguém com seja lá com quem for, você tem que perguntar. Não posso antecipar fatos, mas eu queria te dizer que nós estamos investigando e vamos continuar investigando, sim”.
O relator cita que Flávio Bolsonaro confessou ter cometido crime de advocacia administrativa ao levar Francisco Maximiano, dono da Precisa, ao BNDES.
“O Flávio, por exemplo, numa intervenção na própria Comissão Parlamentar de Inquérito, confessou que teria levado o dono da Precisa ao BNDES, né? Isso é a confissão de um crime. Advocacia administrativa. Isso não é competência de um senador da República. Levar um driblador da lisura e do dinheiro público a um banco oficial para obter empréstimos não é correto do ponto de vista da atribuição de um senador. Isso foi uma confissão”, afirma.
Com informações da Coluna de Guilherme Amado no Metrópoles.