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CPI das fake news: com R$ 13 mil de salário, milícia do ‘gabinete do ódio’ atua a poucos metros de Bolsonaro

Tércio ao lado de Jair Bolsonaro Foto: Reprodução / Facebook

Acusado de divulgar notícias falsas e de contribuir para a radicalização política, um grupo batizado de “gabinete do ódio” é alvo da CPI das Fake News.

Eles possuem salários entre R$ 10 mil e R$ 13 mil, os servidores atuam em uma sala do terceiro andar do Palácio do Planalto, a poucos metros de onde despacha o presidente Jair Bolsonaro, como noticiou a revista eletrônica “Crusoé”. São três assessores da Presidência: Tercio Arnaud Tomaz, José Matheus Sales Gomes e Mateus Matos Diniz. Todos foram convocados a prestar depoimento. Dois primeiros, ex-funcionários do gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), são ligados diretamente ao presidente e foram efetivados no quarto dia do governo, tendo atuado na campanha e na transição. Ambos recebem mensalmente R$ 13.623,39 em remuneração bruta. Já o terceiro ganha R$ 10.373,30 e foi nomeado na Secretaria de Comunicação em janeiro. Na justificativa para a convocação, apresentada pelo deputado Rui Falcão (PT-SP), eles são apontados como responsáveis por executar “estratégias de confronto ideológico e de radicalização de ataques nas redes contra adversários”.

Informação de Daniel Gullino e Gustavo Maia no Globo.