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CPI do DF: Quebra de sigilo bancário descobre financiamento de fazendeiro a cacique Serere

Cacique Serere na CPI dos Atos Antidemocráticos. Foto: Eurico Eduardo/CLDF

Documentos revelados durante a CPI dos Atos Antidemocráticos na Câmara Legislativa do Distrito Federal apontam que o fazendeiro Maurides Parreira Pimenta, do Mato Grosso, enviou R$ 17 mil ao indígena José Acácio Serere Xavante em 5 de dezembro do ano passado. Uma semana após a transferência, o cacique Serere, que liderava mobilizações a Brasília, foi preso, gerando tumultos entre apoiadores de Jair Bolsonaro. A CPI investigava os motivos por trás dos movimentos indígenas contra os resultados eleitorais.

Com a quebra de sigilo bancário do Cacique, a movimentação financeira confirma Didi Pimenta como um dos financiadores do representante indígena. Anteriormente, a CPI já tinha tido acesso a um vídeo do empresário em que ele assumia que havia ajudado o cacique, além de ter enviado oito ônibus com indígenas para Brasília.

Vale lembrar que no dia 12 de dezembro de 2022, após a prisão de Serere, apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) tentaram invadir a sede da Polícia Federal. O grupo entrou em confronto com as forças de segurança do DF, onde prédios, incendiaram veículos e atacaram uma delegacia.

Mas, em agosto, durante uma sessão de CPI, Serere negou conhecer Pimenta, sendo confrontado com o vídeo e acusado de mentir. O nome de Serere pode constar nos pedidos de indiciamento da CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal), com o relatório final programado para novembro.

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