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CPI quer Guedes depondo por possível envolvimento da Prevent Senior com gabinete paralelo

Paulo Guedes – Foto: Isac Nóbrega/PR

A CPI do Genocídio avalia a possibilidade de convocar o ministro da Economia, Paulo Guedes. Nesta terça-feira (28), o vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), defendeu a convocação do chefe da pasta após a revelação de um  “pacto” firmado entre a Prevent Sênior e o chamado “gabinete paralelo” através do Ministério da Economia do governo Jair Bolsonaro.

Em coletiva concedida após a sessão, Randolfe apontou que o depoimento da advogada dos médicos que denunciaram a Prevent foi o mais “impactante até agora”. Com informações do Metrópoles.

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O que disse Randolfe

“[O depoimento] mostra uma cena macabra e o quão triste foi a pandemia. Hoje ouvimos de tudo: médico dizendo que ‘óbitos também é alta’, pessoas usadas como cobaias, consigna nazista como lema de empresa de saúde… Depoimento mais duro de se ouvir”, disse.

“Senhor relator, eu acredito que, a partir do depoimento da doutora Bruna, é inevitável, pelo menos, o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, se não o ministro Paulo Guedes, estar presente nesta Comissão Parlamentar de Inquérito na semana que vem”, apelou o senador ao relator Renan Calheiros (MDB-AL).

Depoimento advogada

A advogada detalhou que a Prevent procurou “assessores” do Ministério da Economia para realizar experimentos que dessem sustentação à estratégia do governo contra o isolamento social. Segundo Morato, a relação se estabeleceu pela Economia porque o Ministério da Saúde tinha críticas à rede.

Esses “assessores” seriam o que depois ficou conhecido como o chamado “Gabinete Paralelo”.