CPMI do 8/1 mira Braga Netto após depoimento de Augusto Heleno

Após o depoimento do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), a CPMI dos atos terroristas de 8 de janeiro direciona sua atenção ao general Walter Braga Netto. Com informações da coluna de Lauro Jardim, no Globo.
O depoimento de Braga Netto, ex-chefe da Casa Civil, ex-ministro da Defesa e escolhido por Bolsonaro como candidato a vice-presidente, está agendado para a próxima quinta-feira e deve ser um dos últimos a serem ouvidos pela comissão.
Embora o militar devesse ter prestado depoimento anteriormente, seu testemunho foi adiado. Em seu lugar, os membros da Comissão ouviram Osmar Crivelatti, ex-assessor da Presidência da República e membro da equipe do ex-presidente.
Após a oitiva de Heleno, a base aliada do governo está preparando uma estratégia para tentar confrontar Braga Netto e desmentir possíveis narrativas fantasiosas. A avaliação é que Arthur Maia, responsável pelo caso, pode ter cometido um erro ao não ordenar a prisão do ex-ministro do GSI depois de perceber suas contradições durante o testemunho. Agora, os governistas buscam evitar que o espaço destinado aos depoimentos seja utilizado para construir narrativas que não sejam baseadas em fatos reais.
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