Apoie o DCM

“Criança não é mãe”: campanha contra juíza que proibiu aborto em menina de 11 anos bomba nas redes

(Foto: Reprodução/Twitter @inst_marielle)

Após a juíza Joana Ribeiro Zimmer manipular uma menina de 11 anos, vítima de estupro, a desistir de fazer um aborto legal, internautas estão realizando uma forte campanha nas redes sociais para denunciar o caso.

“Essa tristeza para a senhora e sua filha é a felicidade de um casal”, disse a magistrada à mãe da menina em vídeo.

Na manhã desta terça-feira (21), o termo “Criança não é mãe, estuprador não é pai” se tornou um dos assuntos mais comentados da internet.

A ex-senadora Marina Silva se manifestou sobre o caso. “O aborto em casos de estupro é legalizado no Brasil desde 1940. O caso da juíza em Santa Catarina que quer forçar uma criança de 11 anos que foi estuprada a levar a gestação adiante é ultrajante e fere a dignidade da vítima”, disse ela no Twitter.

O advogado Lenio Streck também condenou o episódio: “Em SC, Juíza e Promotora massacram, psicologicamente, uma menina estuprada de 11 anos. Fui MP por 30 anos. Conheço o rengo sentado e o cego dormindo. Creiam: Fracassamos. É a  jus-tortura. ‘Mas tudo em nome da lei.’ Precisamos urgente falar sobre o PJ e o MP. Urgente. Urgente!”.

Confira a repercussão:

https://twitter.com/marciatiburi/status/1539021251775188992