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Crise da Azul: entenda os impactos para passageiros e novas mudanças nos voos

Azul Linhas Aéreas. Foto: Divulgação

A Azul Linhas Aéreas enfrenta uma fase crítica que pode afetar seus voos e serviços. Antes da pandemia, suas ações alcançaram o valor de R$ 62,41, mas, na última quinta-feira (26), foram cotadas a apenas R$ 5,61 — uma drástica desvalorização de 11 vezes em comparação ao pico registrado em 2020.

Nos últimos meses, a Azul implementou uma série de mudanças em seus serviços, incluindo a reformulação temporária do serviço de bordo, motivada por problemas com fornecedores. Em rotas de até 45 minutos, a companhia oferece agora apenas água aos passageiros.

Nos voos domésticos, os lanches estão limitados a um pacote por cliente, com sucos, refrigerantes e água à vontade. Em algumas rotas, o café ainda é oferecido. Além disso, a Azul considera implementar um serviço de bordo pago, como forma de aumentar receitas auxiliares, como despacho de bagagem e marcação de assentos.

A crise da Azul está ligada à desvalorização do real frente ao dólar, impactando diretamente os custos operacionais da empresa, como leasing de aeronaves e combustível. No segundo trimestre de 2024, a dívida da empresa aumentou R$ 3,7 bilhões devido à valorização do dólar. Além disso, enchentes no Rio Grande do Sul afetaram cerca de 10% da malha aérea da companhia.

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