Crise do “Superstar” ressalta desprezo de internautas por tv
Após uma boa estreia no início de abril, com 12 pontos no Ibope, o “Superstar” vem perdendo audiência. Nos últimos três domingos, o reality musical da Globo registrou 10 pontos. Chegou a perder para o cinquentão “Programa Silvio Santos”. Já não existe certeza sobre a produção de uma segunda temporada.
O formato do “Superstar”, antes visto como a salvação da TV, por hipoteticamente atrair os internautas com a interação por meio de aplicativo para tablets e smartphones, sinaliza que ainda não foi desta vez que a interação foi bem-sucedida.
Nenhuma emissora brasileira conseguiu, até aqui, lançar um produto capaz de mobilizar o público do universo da web para a tela da TV. O aplicativo de interatividade do “Superstar” é uma inovação importante, mas não o suficiente para despertar o interesse da massa digital.
Os executivos de TV e analistas de comunicação quebram a cabeça para achar uma fórmula que faça a televisão e a internet caminharem em sintonia. Para as emissoras, não basta ter um site com design moderno e despejar links da programação nas redes sociais.
A missão é complexa. Desse resultado depende o futuro (bem próximo) da televisão. O veículo que até pouco tempo era visto como imbatível hoje sofre uma crise sem precedente. Ou se adapta aos novos tempos, ou perderá cada vez mais relevância no dia a dia das pessoas. A TV está sendo engolida pela internet e não consegue achar o caminho de volta.
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