Crise hídrica: falta de chuvas pode deixar mais de 11 milhões sem água no Rio

A crise hídrica no estado do Rio de Janeiro pode comprometer o abastecimento de água para mais de 11 milhões de pessoas, devido à falta de chuvas. A Cedae e o governo do estado alertam a população sobre a necessidade de economizar água. Segundo o governador Cláudio Castro, “a crise é do Brasil todo, não só do Rio”. Na Região Metropolitana, o Sistema Imunana-Laranjal já reduziu sua produção em 10%, enquanto outras áreas, como Mangaratiba e Macaé, também estão em alerta.
Além disso, o Sistema Guandu, responsável por abastecer nove milhões de pessoas, está com 67,23% de sua capacidade, e os níveis de outros reservatórios também estão baixos. Obras emergenciais foram iniciadas para aumentar a vazão do Canal de Imunana, e medidas como o envio de carros-pipa para locais prioritários estão sendo adotadas. O presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon, reforça a importância de racionar água e limitar o consumo para atividades essenciais.
No Norte Fluminense, além do racionamento, moradores enfrentam a proliferação de algas que afeta a qualidade da água. O Ministério Público Federal enviou recomendações ao governo para monitorar de perto as ações relacionadas à crise. Municípios da Região Serrana, como Nova Friburgo e Petrópolis, também sofrem com a seca, e a população é orientada a economizar água para evitar um agravamento da situação.
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