Crise no PCC: polícia intensifica segurança para evitar morte de Marcola e Soriano

A polícia intensificou as medidas para evitar qualquer contato entre Marcola e seus ex-aliados, Tiriça (Roberto Soriano), Vida Loka e Andinho, após trocas de ameaças de morte entre eles. Todos cumprem pena na Penitenciária Federal de Brasília. A situação reflete a crise interna no PCC, com acusações e ameaças de morte entre os líderes da facção.
Segundo autoridades, a relação entre Marcola e Tiriça sempre foi conturbada, e desde que ingressou no Sistema Penitenciário Federal, Marcola não tem contato direto com os outros três. A divergência se intensificou após a execução de Gegê do Mangue e Paca, comandada por Fuminho, braço direito de Marcola, em 2018.
O ápice da tensão ocorreu em 2022, quando um diálogo gravado entre Marcola e um policial penal federal em Porto Velho foi revelado, expondo ainda mais as rixas internas. O policial gravou Marcola chamando Tiriça de “psicopata”. Esses conflitos culminaram no julgamento de Soriano, condenado pelo assassinato de uma psicóloga em 2023.
O reforço na segurança se estende ao funcionamento das penitenciárias federais, onde os presos têm celas individuais e acesso restrito a atividades e visitas. Além disso, são submetidos a uma rotina de adaptação e assistência, com monitoramento constante e acesso controlado a serviços médicos, educacionais e jurídicos.
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