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Criticado por negligência, chefe de resgate diz que explicou operação à família de Juliana

A brasileira Juliana Marins – Foto: Reprodução

A família de Juliana Marins, turista de 26 anos encontrada morta na cratera do Monte Rinjani, na Indonésia, criticou a lentidão na operação de resgate, afirmando que “se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7h, Juliana ainda estaria viva”. Antes da autópsia em Bali, programada para esta quinta-feira, os familiares pediram justiça e agradeceram aos voluntários que se mobilizaram para tentar acelerar o socorro.

O diretor da Agência Nacional de Busca e Salvamento da Indonésia (Basarnas), Mohammad Syafii, afirmou ter se reunido com os parentes para explicar as dificuldades enfrentadas. Ele mencionou o terreno íngreme, o clima adverso e os protocolos operacionais como obstáculos e garantiu que “um dos procedimentos padrão é não abandonar a vítima após localizá-la, independentemente do estado de saúde”. O governo local prometeu revisar o sistema de resgates em áreas de risco, como o Monte Rinjani.

O corpo de Juliana será levado para Bali para autópsia, que deve determinar a causa e o horário da morte. A tragédia gerou grande comoção no Brasil.