Críticas ao sistema de Justiça japonês voltam aos holofotes com caso do brasileiro Carlos Ghosn

Da TV Globo.
O ex-presidente da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, vem repetindo uma mesma defesa: que não fugiu da Justiça, mas que fugiu da injustiça japonesa. Não é de hoje que advogados de defesa no Japão fazem críticas ao sistema judicial. Dizem que ele mantém acusados como reféns.
O professor Nobu Ishizuka, que lidera o departamento de estudos sobre a justiça japonesa, na Universidade Columbia, explica que a promotoria no Japão tem muito mais poderes do que os promotores no Ocidente.
No Japão, os promotores têm o poder, por exemplo, de prender um suspeito.
Ghosn disse, nesta quarta-feira (8), que enfrentou interrogatórios diários de 8 horas, sem advogado.
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