Crivella transfere alunos especiais e destino só é revelado após pais reclamarem na internet
Do Dia

Pais de cerca de 40 alunos especiais da Escola Municipal Marly Fróes, no Jardim Botânico, vivem dias de preocupação e incerteza. Há anos na luta por um local próprio, eles foram pegos de surpresa na última semana: descobriram que o espaço onde ficava a escola, na ABBR, não seria mais utilizado porque o contrato não foi renovado com a Prefeitura do Rio. E, somente após desabafarem nas redes sociais, foram informados do novo endereço. E não ficaram satisfeitos.
Nesta segunda-feira deve acontecer uma reunião com os representantes dos pais para informar o projeto para a transferência para a Escola Municipal Camilo Castelo Branco, também no Jardim Botânico. Entretanto, a mudança gera mais incertezas.
“É uma briga longa, estamos há 13 anos tentando um espaço só nosso. Acreditamos que essa nova escola não é adequada, com alunos do estado e do município, sem banheiros adaptados, sem rampa de acesso”, afirma Anna Franca, mãe do aluno Rodrigo, que tem 30 anos é cego e autista.