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Cuba aprova legalização do casamento gay em referendo

Uma funcionária da autoridade eleitoral cubana confere os votos nas urnas em Havana
Foto: Reprodução/ Yamil Lage/AFP

A legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, a adoção por casais LGBTQIA+ e a barriga de aluguel foram aprovados por 67% dos cubanos, em decisão histórica, no Código da Família apoiado pelo governo. Com este resultado, a ilha da vanguarda na América Latina entrou em assunto.

Na manhã desta segunda-feira (26), o presidente cubano Miguel Díaz-Canel comemorou a decisão em sua conta no Twitter: “O ‘sim’ venceu. A justiça foi feita”.

“Aprovar o Código da Família é fazer justiça. É pagar uma dívida com várias gerações de cubanos e cubanas, cujos projetos familiares esperam há anos por esta Lei. A partir de hoje, seremos uma nação melhor”, afirmou.

A presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CEN), Alina Balseiro, disse à televisão estatal que “o Código da Família foi ratificado pelo povo”.

Balseiro ressaltou, no entanto, que não foram apurados os votos de 36 circunscrições eleitorais, principalmente no Leste do país, devido às chuvas e ao mau tempo provocados pelo furacão Ian.

Mesmo obtendo um resultado favorável, a participação foi menor do que a registrada para aprovar a nova constituição em 2019. Antes do referendo, grupos religiosos se declararam nas redes sociais solicitando que os cubanos votassem contra as mudanças ou se abstivessem de participar.

Esta foi a primeira vez em que uma lei diferente da constituição foi subjugada a um referendo em Cuba.

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