Culinária: Pratos típicos dos Anos 70 e 80 voltam às mesas brasileiras

Na gastronomia brasileira, os sabores das décadas de 70 e 80 continuam a aquecer os corações, especialmente em festas juninas e encontros familiares. Receitas tradicionais, como o bolo de coco fofinho, o quentão e a canjica, têm sido recriadas e revisitadas por chefs, cozinheiros caseiros e entusiastas da culinária, trazendo à tona memórias afetivas que marcam a infância de muitos brasileiros. Esses pratos, simples e reconfortantes, nunca saem de moda e continuam a ser símbolos da cultura gastronômica nacional.
O bolo de coco fofinho, por exemplo, é uma verdadeira delícia nostálgica que conquista pela sua textura macia e sabor suave. Preparado com coco ralado, açúcar e leite, esse bolo se tornou um clássico dos cafés da tarde e das festas de aniversário nos anos 70 e 80, e agora, em 2025, continua fazendo sucesso em mesas de todo o Brasil. Sua receita simples e acessível é a definição de aconchego, sendo a escolha perfeita para aqueles momentos que pedem um lanche rápido e cheio de sabor.
O quentão, tradicional bebida alcoólica servida quente, também revive nos encontros de inverno. Feito com cachaça, gengibre, canela e açúcar, o quentão foi durante as décadas passadas a bebida que aqueceria os foliões nas festas juninas. Mesmo com a chegada de novas tendências e sabores, o quentão mantém sua força como uma bebida de acolhimento, que proporciona o calor necessário em dias frios, além de criar momentos de convivência e alegria.
Já a canjica, feita com milho branco, leite, açúcar e coco, é outro prato típico que continua a ser lembrado e apreciado durante as festas juninas. A textura cremosa e o sabor doce da canjica são uma verdadeira explosão de sabores, que remetem à infância de muitos brasileiros, sendo uma das delícias preferidas das festas. Esse prato, que atravessa gerações, tem se mantido presente em muitas famílias, não só no mês de junho, mas também como sobremesa em encontros familiares.
Esses pratos não são apenas receitas, mas elementos da memória afetiva brasileira. Ao saboreá-los, as pessoas relembram momentos de convivência familiar, celebrações em comunidades e o aconchego de uma época que se traduz em pratos simples, mas cheios de amor e tradição. A recriação desses sabores antigos nas mesas atuais é uma forma de resgatar a culinária da memória, mantendo viva a rica história de nossa gastronomia.