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Cumprindo promessa de campanha, em 2 anos Bolsonaro desmonta meio ambiente, Funai e reforma agrária

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles e o presidente Jair Bolsonaro, falam à imprensa, após encontro no ministério.
Antonio Cruz/Agência Brasil

De Ranier Bragon na Folha de S.Paulo.

Cumprindo promessas e indicativos que deu durante a campanha eleitoral de 2018 e em boa parte de sua carreira política, Jair Bolsonaro ampliou de forma expressiva em seus dois primeiros anos de governo um processo de desmonte e esvaziamento dos órgãos responsáveis por cuidar do meio ambiente e das questões indígena e agrária.

Como resultado, paralisia generalizada, embates internos, retrocessos, um ministro sob constante pressão para ser substituído —Ricardo Salles, do Meio Ambiente— e uma coleção de números negativos, o que, entre outras consequências, resultou em uma forte degradação da imagem do país no exterior.

Paralelamente à precarização da infraestrutura e redução de verbas do principal órgão fiscalizador, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o desmatamento e as queimadas deram um salto no país.

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