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Cunha comemora cinco anos do golpe contra Dilma e é massacrado nas redes

O ex-deputado Eduardo Cunha – Gustavo Lima / Câmara dos Deputados

Cassado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha comemorou nas redes o aniversário do golpe contra Dilma Rousseff.

Nesta terça-feira (31), completam-se cinco anos desde que a petista foi deposta.

Cunha, que foi um dos principais articuladores do impeachment na Câmara, celebrou o maior feito de toda sua carreira.

“Nesse dia 31 de agosto de 2016, o Senado deu o ‘Tchau, querida’”, disse ele no Twitter.

Em questão de minutos, ele já estava sendo massacrado por internautas.

“E hoje, cinco anos depois, quem tá de tornozeleira eletrônica e condenado pela justiça é você e não a Dilma”, debocha um usuário do Twitter.

“Na cadeia deixam usar celular?”, questiona outro.

Confira a repercussão:

Eduardo Cunha diz que “se estivesse no poder, apoiaria Bolsonaro”

Da Folha de S.Paulo

Eduardo Cunha traça uma linha entre o processo de impeachment que comandou em 2016 e o governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Cinco anos depois da votação na Câmara, o deputado cassado diz que apoiaria o atual presidente para evitar a volta do PT ao poder.

“Quem elegeu Bolsonaro porque não queria a volta do PT tem a obrigação de dar a governabilidade a ele”, afirma o ex-presidente da Câmara, em entrevista por escrito à Folha. “Se estivesse no poder, eu o apoiaria.”

Cunha analisa o cenário político e o processo contra Dilma Rousseff no livro “Tchau, Querida: O Diário do Impeachment”, que será lançado no sábado (17).

Na entrevista, o ex-deputado afirma que Michel Temer passou a trabalhar pelo afastamento da petista em agosto de 2015, mais de três meses antes da abertura do processo. O ex-presidente nega essa articulação.

Cunha diz que a abertura do processo não foi uma retaliação a Dilma. Ele descreve seu rompimento com a petista, no entanto, como uma reação ao que considera uma interferência do governo nas investigações contra ele.

“O governo queria me derrubar, pois achava que eu iria derrubá-lo”, declara. Integrantes da gestão petista negam interferência. (…)