De acordo com a coluna de Ancelmo Gois no Globo, em “determinando momento da produção” do filme de Lula, em 2009, Eduardo Cunha, então deputado da base do governo petista, sugeriu ajudar na captação de patrocínio.
“Mas os produtores acharam melhor não”, diz Ancelmo.
A Lava Jato resolveu investigar o longa. Um email de Marcelo Odebrecht veio à tona.
“O italiano me perguntou sobre como anda nosso apoio ao filme de Lula, comentei nossa opinião (com a qual concorda) e disse que AA tinha acertado a mesma com o seminarista, mas adiantei que se tivermos nos comprometido com algo, seria sem aparecer o nosso nome. Parece que ele vai coordenar/apoiar a captação de recursos”, escreveu o empreiteiro a executivos.
Uma fonte do DCM está certa de que o famoso “italiano” nunca foi Palocci, e sim Cunha (que, aliás, tem cidadania italiana).
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