Com informações do 247:
Dentro do processo de delação da empreiteira Odebrecht, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), três executivos, Benedicto Júnior, Carlos Guedes e Arnaldo Cumplido, informaram que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin recebeu R$ 10,3 milhões da empreiteira durante as campanhas de 2010 e 2014.
Os recursos, repassados via caixa dois, foram contabilizados no famoso “Departamento de Operações Estruturadas”, o setor de controle de propinas da empreiteira.
Os delatores afirmaram em depoimento que Alckmin recebeu R$ 2 milhões “a pretexto de contribuição eleitoral” na eleição de 2010. Já em 2014, quando disputou a reeleição ao Palácio dos Bandeirantes, o governador levou outros 8,3 milhões de reais da empreiteira.
O responsável por receber o dinheiro sujo em nome do governador, segundo os delatores, era Adhemar César Ribeiro, cunhado de Geraldo Alckmin.
“Adhemar receberia pessoalmente parte desses valores (…) Todas somas não contabilizadas”, relata o relator da Lava-Jato no STF, ministro Edson Fachin. Na decisão, o ministro determina a abertura do sigilos e o envio das declarações dos delatores sobre Geraldo Alckmin ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que é responsável por investigar os governadores.
Uma fonte do DCM conta que Adhemar recolhia a grana nas dependências do Incor, o Instituto do Coração, em Pinheiros. Os encontros eram conhecidos de todo o hospital e causavam constrangimento à direção da Fundação Zerbini, administradora da instituição.
“Como eles tinham medo, ele era muito bem tratado e tolerado”, diz. “Davam-lhe total cobertura”.
Não existe crime perfeito.
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