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Cúpula da PMDF sabia “antecipadamente” dos atos terroristas do 8 de janeiro, diz PGR

Atos ocorridos no dia 8 de Janeiro, em Brasília. (Foto: Reprodução)

As investigações da PGR (Procuradoria-Geral da República), que resultaram na operação contra a cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) na manhã desta sexta-feira (18), apontaram que “todos os denunciados souberam antecipadamente dos riscos de atentados aos Poderes da República em 8 de janeiro de 2023.”

Diálogos ocorridos via troca de mensagens entre os oficiais da PM foram utilizados pela PGR durante as investigações. Segundo a Procuradoria, a dinâmica das mensagens revelou intensa troca de informações de inteligência, em forma de alertas, entre os integrantes dos grupos virtuais, além de terem revelado que a PM-DF possuía policiais infiltrados nos movimentos extremistas, os quais municiaram os oficiais com informações frequentes e imagens, que poderiam impedir os ataques do dia 8.

Sete mandados de prisão e 5 de busca e apreensão são cumpridos pelos agentes nesta sexta. Entre os alvos, estão o atual comandante-geral da PM, o coronel Klepter Rosa Gonçalves, e o também coronel Fábio Augusto Vieira.

Segundo a PGR, a cúpula da PM deixou de agir para impedir os atos que culminaram na destruição da Praça dos Três Poderes em razão do alinhamento ideológico com os manifestantes golpistas.

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