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Da árvore ao Papai Noel: as origens pagãs dos símbolos do Natal

Árvore de Natal. Foto: ilustração

A árvore de Natal, hoje um ícone universal, tem raízes que mergulham em antigos rituais pagãos. Culturas gregas e romanas já adornavam pinheiros em festivais de fertilidade, como a Saturnália, vendo neles símbolos de renovação. A dimensão cristã ganhou forma séculos depois, com narrativas como a de São Bonifácio, que teria plantado um pinheiro no lugar de um carvalho pagão, e a de Martinho Lutero, inspirado pelo brilho das estrelas nos galhos.

A tradição se popularizou a partir do século XIX, chegando à Casa Branca em 1891 e ao Brasil em 1909. Uma prática comum é montar a árvore no dia 8 de dezembro, Festa da Imaculada Conceição. As decorações evoluíram de simples adornos para luzes elétricas, inventadas em 1882, e bolas coloridas, que carregam significados de amor, fé e esperança, com cores como o vermelho simbolizando sacrifício.

A figura do Papai Noel, originada em São Nicolau, consolidou-se como símbolo natalino no século XX. Sua imagem moderna, de homem robusto de barba branca e traje vermelho, foi difundida globalmente a partir de 1931 pelas campanhas publicitárias da Coca-Cola, criadas pelo artista Haddon Sundblom, unindo-se à árvore como pilares da celebração contemporânea.