Damares reclama de cobranças por posicionamento no caso Moïse

Nesta quinta-feira (03), a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, reclamou do que chamou de uma “cobrança muito grande” para que ela se manifeste sobre a morte do congolês Moïse Kabagambe, refugiado no Brasil e assassinado a pauladas no Rio de Janeiro.
Nos últimos dias, Damares foi cobrada nas redes sociais por não ter se manifestado. Questionada por jornalistas no Palácio do Planalto, a ministra afirmou que a pasta “já tomou” providências. Com informações do G1.
“Já tomou, já tomou [providências]. Deixe eu falar uma coisa. Há uma cobrança muito grande que a ministra se manifeste em todos os casos. Mas cada caso é cuidado por uma secretaria. E, imediatamente, quando nós somos acionados, a gente toma medidas imediatas”, disse Damares.
“Esse caso está sendo cuidado pelo nosso ministério por duas secretarias, Secretaria Nacional de Promoção da Igualdade Racial e a Secretaria Nacional de Proteção Global. Nós tivemos várias iniciativas”, continuou, sem detalhar quais foram essas iniciativas.
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Damares já tinha reclamado
Na quarta-feira (02), Damares já havia reclamado dessas cobranças sobre casos de violação a direitos humanos. A ministra disse que “não dá pra vir pra rede social o tempo todo falar tudo o que estamos fazendo” e que o ministério trabalhava “em silêncio”.
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