Daniel Alves não usou camisinha e vítima faz tratamento, diz advogada

Advogada da mulher que acusa Daniel Alves de estupro, Ester García Lopez, disse que o atleta não usou preservativo na noite do crime. Em entrevista exclusiva ao UOL Esporte, ela afirmou que a cliente está sob tratamento psiquiátrico desde o episódio e evita acompanhar o noticiário.
“Ela está recebendo apoio psicológico por meio de uma entidade pública especializada em tratar vítimas de violência. O hospital prescreveu todo um tratamento dirigido a evitar qualquer tipo de doença infecto-contagiosa, porque não foi utilizado nenhum preservativo. Ela também tem um tratamento farmacológico com ansiolíticos para poder dormir”, disse a advogada.
Ester ainda diz que a vítima teme ter sua identidade revelada. A agressão ocorreu em dezembro do ano passado em uma boate em Barcelona, na Espanha. “Por sorte, ela saiu da discoteca de ambulância e foi direto para a Unidade Central de Agressão Sexual. Então, diferentemente do que acontece com a maior parte das vítimas de violência sexual, que, por nojo, lavam suas roupas íntimas, ela não teve tempo de pensar nisso. Ela foi atendida rapidamente, enquanto os indícios permaneciam lá”, afirma.
Ainda de acordo com a advogada, a mulher não ingeriu álcool na noite do suposto crime, o que teria facilitado suas lembranças sobre o ocorrido. “Ela deu um depoimento conciso, sem qualquer contradição, e isso é raro. Muitas mulheres sofrem de estresse pós-traumático e esquecem detalhes, se lembram depois, e isso não invalida a verdade. Mas no caso dela, isso não aconteceu. Ela se lembrava de tudo, do início ao fim”.