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De olho no cargo de Pazuello, Nise Yamaguchi acusa “2 partidos de esquerda” de boicotar cloroquina

Nise Yamaguchi. Foto: Unesp

Da Coluna de Paulo Sampaio no UOL.

Não é pouca gente. Quando a oncologista Nise Yamaguchi fala da resistência dos médicos ao uso de hidroxicloroquina na prevenção e tratamento da covid-19, ela se refere aos mais importantes pesquisadores da comunidade científica do mundo. Para ela, a recusa em recomendar e divulgar o medicamento estaria ligada a “interesses escusos” de líderes empenhados em uma conspiração contra a vida.

Por trás do “ataque à cloroquina”, haveria uma competição entre grandes potências pela dominação do Planeta. “Envolve geopolítica”, diz Nise, 61, em entrevista concedida na quinta-feira em sua casa. “Há uma série de fatores que levam à tentativa de enfraquecer as populações, deixando que morram. Se um país colapsa, e se ajoelha, perde a capacidade de produção. Eu luto para que o Brasil se fortaleça, que sobreviva a essa guerra.”

(…)

Segundo a médica, “dois partidos de esquerda” estariam particularmente empenhados nesse enfraquecimento.

Quais?

“Aí, você vai ter que descobrir.”

Digo que ela deve estar falando do PT e do PSOL. Ela ri.

Mas por que esse interesse em enfraquecer o próprio país? “Talvez por não perceberem o nosso valor. Existe uma síndrome de vira-lata. As pessoas ainda pensam a favor de outras hegemonias, não trabalham do lado do nosso povo…” A resposta soa descabida.

(…)