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Deepfake político: o que já circula em 2025 e quem está ganhando com a desinformação

Silhuetas em meio a algoritmos. Foto: Reprodução/Getty Images

O avanço dos deepfakes transformou a disputa política no Brasil. Montagens de áudio e vídeo circulam com facilidade e confundem eleitores. Em 2025, casos envolvendo figuras públicas se multiplicaram, e plataformas ainda enfrentam dificuldade para identificar conteúdos adulterados.

Especialistas afirmam que a tecnologia se tornou mais acessível. Ferramentas de edição movidas por IA permitem criar discursos falsos com naturalidade. A estratégia é usada para atacar adversários ou manipular debates. O impacto na opinião pública é direto e difícil de reverter.

Grupos extremistas e influenciadores ganham com a viralização desse conteúdo. Quanto maior o engajamento, mais retorno financeiro eles obtêm. A desinformação virou modelo de negócio para quem vive de anúncios e monetização de plataformas. A lógica favorece crises e polarização.

O governo discute regulamentações, mas enfrenta resistência de setores que temem censura. O desafio é equilibrar liberdade de expressão com proteção contra fraudes digitais. Organizações de checagem atuam diariamente, mas a velocidade dos deepfakes supera a capacidade de resposta.

O cenário indica que os próximos ciclos eleitorais serão influenciados por manipulações visuais. A disputa por veracidade se tornou parte da batalha política.