Da folha:
Em documento enviado à Justiça nesta quarta-feira (29), a defesa do empresário Julio Camargo, delator da Operação Lava Jato, acusou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, e outros investigados por suspeita de corrupção de intimidar quem os denuncia, “agindo com a lógica da gangue”.
“Está em vigor a ‘moral da gangue’, que acredita por triunfar pela vingança, intimidação e corrupção”, escrevem os advogados em memorial de alegações finais, apresentado numa ação em que Camargo é réu.
O empresário foi quem afirmou, em depoimento à Justiça, que Cunha recebeu US$ 5 milhões em propina por um contrato de navios-sonda da Petrobras.
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