Do Ricmais:
Nesta quarta-feira (5), foi realizado o segundo dia do júri popular de Luis Felipe Manvailer, acusado de matar a esposa, Tatiane Spitzner. Três testemunhas foram interrogadas, um vizinho que morava no apartamento ao lado do casal – marido de uma testemunha ouvida na terça-feira (4) -, um médico legista do Instituto Médico Legal de Guarapuava, responsável pelo laudo que atesta a causa da morte de Tatiane como asfixia mecânica por esganadura, e o síndico do prédio onde tudo aconteceu.
O vizinho foi interrogado sobre o que ouviu na madrugada de 22 de julho de 2018, já que foi ele quem chamou a polícia. Como testemunha, ele explicou a dinâmica e cronologia dos fatos. O perito foi chamado para esclarecer detalhes técnicos do laudo de necropsia emitido por ele e detalhou cada passo do exame. Já o síndico, esclareceu como foi o acesso às câmeras de segurança do prédio e o que ouviu no local após ser chamado pelos moradores.
O advogado de defesa de Luis Felipe Manvailer, Claudio Dalledone Junior, que argumentava que Tatiane havia se suicidado, mudou a estratégia e agora apresenta outra versão dos acontecimentos do crime.
Nesta quarta-feira (5), Dalledone afirmou que a advogada estaria fazendo chantagem emocional com Manvailer quando, por acidente, caiu da sacada. Para o advogado, no entanto, isso não se trata de uma mudança de tese, já que ele continua afirmando que Manvailer não foi o autor do crime. (…)
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