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Defesa orienta casal a não participar de reconstituição do caso Henry

O menino Henry Borel, de 4 anos, — Foto: Reprodução

Da Record.

A defesa da mãe Monique Medeiros e do padrasto, o vereador Dr. Jairinho, orientou o casal a não participar da reprodução simulada da morte do menino Henry na tarde desta quinta-feira (1º) no apartamento na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde os três moravam.

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A decisão foi tomada após a Polícia Civil negar o pedido de adiamento do procedimento por parte do advogado do casal, André França.

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“O nosso pedido era para que adiasse para terça, três ou quatro dias. Nós estamos, inclusive, no meio de um feriado. A gente pediu que fosse feito na segunda ou terça-feira. Ele [delegado Henrique Damasceno] , sem uma motivação que eu acredite razoável, indeferiu. Acho que isso prejudica até a própria investigação porque mais gente estaria credenciada a mostrar como os fatos aconteceram. Por essa razão, estou orientando os meus clientes a não comparecerem amanhã (hoje)”, disse França.

O advogado esteve ontem na 16ª DP (Barra da Tijuca), que investiga o caso, e informou que a mãe da criança está em estado grave de depressão e alegou que não houve tempo suficiente para o assistente técnico do casal se preparar para participar da reconstituição.

No entanto, a intimação da polícia adverte que o não comparecimento do casal ao procedimento pode resultar em crime de desobediência. A simulação tem como objetivo esclarecer o que aconteceu com a criança antes da morte cercada de mistérios.

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