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Delegada revela ser perseguida por stalker há 4 anos: “Só quero paz”

A delegada Luana Davico. Foto: reprodução

A delegada Luana Davico, 35 anos, começou a receber mensagens ameaçadoras em 2019, pelo Facebook. “Vou acabar com a sua vida”, escreveu a stalker, cuja identidade a delegada prefere manter em anonimato por segurança. Inicialmente, Luana ignorou o caso, mas o volume de mensagens e ligações aumentou, levando-a a registrar um boletim de ocorrência por ameaça e injúria. “Só quero ter paz”, lamentou-se em entrevista à Marie Claire.

Posteriormente, Luana descobriu que era a quinta vítima da stalker, com uma das pessoas tendo sido abordada por um homem contratado para matá-la. A Polícia Civil encontrou a perseguidora e a prendeu em flagrante. No celular da suspeita, foram encontradas várias pastas com fotos e informações de Luana. “Ela disse que gostava muito de mim e essa era a forma dela chamar minha atenção”, relatou a delegada.

A stalker passou alguns meses encarcerada e continuou as ameaças assim que saiu da prisão, migrando para o Instagram em 2023. “Bloqueei nove perfis só no ano passado”, contou Luana. Em 2024, a delegada registrou outra ocorrência. “Mesmo sendo policial, sou tão mortal quanto qualquer outra pessoa. Precisamos de leis que nos protejam, temo pela minha família”, desabafa.

O número de denúncias por perseguição no Brasil aumentou de 31.389 em 2021 para 56.560 em 2022, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

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