Delegadas de SP são suspeitas de favorecer Thiago Brennand

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Duas delegadas do caso Thiago Brennand são investigadas por suspeitas de favorecer o empresário bolsonarista. Ele é acusado de estupro, assédio sexual, agressão e ameaça a mulheres, e foi preso no último dia 17 nos Emirados Árabes.
Nuris Pegoretti e Maria Aparecida Corsato, delegadas que atuavam no caso, são investigadas em processos administrativos na Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. Uma delas responde a ação que tramita no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
As duas delegadas suspeitas de favorecer Brennand eram responsáveis por três inquéritos: um deles instaurado por Pegoretti em Porto Feliz (SP) e os outros dois por Corsato, do 27º DP, em Campo Belo (SP).
O primeiro caso é uma acusação de uma atriz pernambucana contra o empresário. Ela disse ter sido mantida em cárcere privado em um imóvel em agosto de 2021 e sofrido agressões. Também relatou ter tido vídeo íntimo divulgado e ter sido obrigada a tatuar as iniciais do empresário nas costelas.
A denúncia foi arquivada por Pegoretti, que passou a investigar a atriz por calúnia. Ela encaminhou o relatório acusando a mulher para Pernambuco, onde foi feito o primeiro relato da agressão.
Os outros dois inquéritos apuram difamação e foram abertos por Corsato em São Paulo. As acusações são contra duas mulheres que denunciaram Brennand e se baseiam em relatos do empresário, que diz que as vítimas espalham notícias falsas contra ele.