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Denúncia do TCU sobre Moro na Alvarez & Marsal faz 6 meses sem parecer da PGR

Sergio Moro de camisa branca e paletó preto falando em microfone
Sergio Moro – Reprodução/Instagram

Na segunda-feira (22), a denúncia que o Tribunal de Contas da União (TCU) enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) questionando a legalidade de um contrato entre Sergio Moro e o escritório norte-americano Alvarez & Marsal completará seis meses.

Enviado em 22 de fevereiro, o material tem 16 páginas e foi encaminhado pelo conselheiro do TCU Bruno Dantas. A denúncia foi feita porque o Alvarez & Marsal é responsável pela administração judicial de empreiteiras investigadas pela Lava-Jato, o que poderia ter gerado um suposto conflito de interesses, já que Moro atuou como juiz na operação.

Há seis meses a denúncia segue em análise, em caráter sigiloso, pela assessoria criminal da Procuradoria-Geral da República.

Em julho, Moro confirmou sua candidatura ao Senado pelo Paraná. “Como nos tempos de juiz, escutei muito e tomei minha decisão: sou pré-candidato ao Senado pelo Paraná, a minha terra”, afirmou o ex-juiz.

“Precisamos de renovação e mudança. Eu acredito que, a partir do Paraná, podemos criar novas leis, fazer cumprir aquilo que é justo na legislação atual e fiscalizar o executivo com rigor”, completou ele.

Apesar de sempre destacar que o estado sulista é sua terra, Moro foi hostilizado enquanto caminhava pelas ruas de Curitiba no início de agosto. O candidato foi chamado de de “bandido”, “safado”, “ladrão” e outros xingamentos no bairro do Jurevê, que tem um dos metros quadrados mais caros da capital paranaense.

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