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Depois da invasão do Capitólio, grupos pró-Trump organizam novos atos para a posse de Biden

Joe Biden. (foto: JIM WATSON / AFP)

De O Globo.

Enquanto os Estados Unidos lidam com a repercussão política da invasão do Capitólio, no último dia 6, aliados do presidente Donald Trump se organizam para realizar novos atos para coincidir com a posse de Joe Biden, em 20 de janeiro.

Até o momento, mais de 100 pessoas já foram detidas por participarem da invasão de quarta-feira — entre elas, o adepto do QAnon que usou chapéu de pele e chifres e o homem fotografado com o púlpito da presidente da Câmara, Nancy Pelosi. Cada vez mais tóxico, por sua vez, Trump se vê prestes a enfrentar mais um processo de impeachment.

Nada disso, no entanto, parece intimidar os grupos fiéis ao presidente, que prometem que nada será capaz de pará-los daqui a 10 dias. O líder do Partido Democrata no Senado, Chuck Schumer, disse neste domingo que a ameaça de grupos extremistas permanece alta quatro dias após o ataque.

“A ameaça de grupos violentos extremistas continua alta e as próximas semanas são críticas para o nosso processo democrático com a cerimônia de posse do presidente eleito, Joe Biden, e da vice-presidente eleita, Kamala Harris, no Capitólio”, ele disse, afirmando ter conversado com o diretor do FBI, Christopher Wray para pedir que a agência continue e buscar e prender os invasores.

À RFI, o ex-diretor-adjunto do FBI Frank Figliuzzi disse que a facilidade para invadir a sede do Legislativo parece ter feito com que os grupos pró-Trump se sentissem “invencíveis” — para além de demonstrar força, é uma forma de atrair novos seguidores.

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