VÍDEO – “Dei quatro tiros no vagabundo”: deputado bolsonarista conta como matou homem

Foto: Reprodução
Na semana passada, em audiência na Câmara, o deputado federal Felício Laterça (PSL-RJ) contou que reagiu a um assalto e matou um dos criminosos.
Bolsonarista e delegado da Polícia Federal, ele relatou uma experiência que viveu em 2016, quando, ao lado de sua mulher, foi assaltado ao chegar em casa, em Niterói (RJ).
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Como Felício Laterça matou assaltante
Os deputados debatiam, ao lado do ministro da Justiça, Anderson Torres, a criação de um Estatuto da Vítima, para proteger “não o bandido, mas quem é vítima deles”. Foi quando Laterça resolveu contar a história.
“Vou voltar em 2016. Para roubar um celular, um vagabundo desembarca de um carro e põe a arma na cabeça da minha mulher, que fala nisso até hoje. Quando ele veio buscar o meu, meti bala nesse desgraçado. E no outro também (eram dois). Um veio a óbito e o outro não, não sei o que aconteceu com a munição… dei quatro tiros no vagabundo e ele ainda sobreviveu”, relatou.
“E fomos na audiência fazer o reconhecimento. Minha mulher tremia, e eu tremia de raiva porque errei o tiro. Até hoje minha mulher faz tratamento. E lá se passaram cinco, seis anos, e ela nem quer morar na nossa casa. Foi chegando em casa que isso aconteceu”, completou.
Veja o vídeo abaixo:
➡️ Ao lado de ministro, deputado relata como matou um assaltante
Deputado Felício Laterça (PSL-RJ) contou que reagiu a um assalto e disparou contra dois: um morreu, "mas o outro vagabundo sobreviveu"
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— Metrópoles (@Metropoles) February 22, 2022
Deputado bolsonarista é suspenso por xingar Papa de pedófilo safado
Está custando caro ao deputado bolsonarista Frederico D´Ávila (PSL-SP) ter chamado o Papa Francisco e o arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes, de ‘safados e pedófilos’, em discurso na Assembleia Legislativa de São Paulo. Após o presidente pedir desculpas em público em nome dos parlamentares, o Conselho de Ética da Casa foi além: suspendeu o mandato do deputado por três meses, sem direito a vencimentos e mordomias.
Óbvio que houve resistência à punição do bolsonarista. O ex-tucano Barros Munhoz, hoje no PSD, tentou amenizar e apenas advertir o parlamentar, mas acabou derrotado: por seis votos a quatro a Comissão selou o destino de Frederico nos próximos três meses.
As agressões e acusações contra os líderes da Igreja Católica foram feitas após o feriado de Nossa Senhora Aparecida, em 12 de outubro.